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Estréia

05 de novembro de 2019

Um canal para chamar de seu 

Estréia hoje o Canal do Congresso no Youtube, onde estarão concentrados todos os vídeos produzidos durante as edições. O canal abre com a publicação das palestras da última edição (6ª, de 2019)  em uma lista de reprodução organizada, com vídeos divididos por palestra e encadeados de acordo com a programação. Desta forma os interessados podem tanto rever o Congresso da forma como ele aconteceu, ou escolher a sua palestra favorita.

Para abrir a lista,
clique no link ao lado

Música

A música de ligação entre os 42 vídeos que compõem a lista desta edição vem da África Ocidental, recolhida pelo pesquisador e músico austríaco Harald Loquenz em um projeto chamado Kora Jaliya. Kora é o nome de um instrumento da África Ocidental que fica entre a harpa e o alaúde, com algumas características também do cravo, e que produz um som único. E Jali é o nome dado ao cantor, membro da casta profissional de músicos Manding, um grande grupo étnico africano.

A profissão de "cantor" (em árabe: Qawwal, Wolof: Gewel, Fula: Gawlo, mouro: Iggiv) na África Ocidental é comparada pelo pesquisador aos trovadores da Idade Média européia: hereditária, desde sempre monopólio dos grandes clãs familiares e inicialmente destina servir a corte, conselheiros e diplomatas a serviço de personalidades ricas, governantes e religiosos. 

Jaliya que dizer "o que o Jali faz" e, conforme explica Harold, "é uma combinação muito complexa de formas de artes musicais e linguísticas incorporadas no contexto social das culturas Manding". Harold estuda música Kora desde 1984 e distribui gratuitamente no site do projeto, além dos áudios utilizados na edição dos vídeos do Congresso, um software de estudo, com mais de 120 notações de peças de repertório Kora.

A música é comum entre os povos

Para estudar e aprender a tocar Kora
Clique no logo

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6º CONGRESSO - 2019

 

42 vídeos     113 visualizações     Atualizados hoje

REPRODUZIR TODOS

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Manding que vivem em Gâmbia, Senegal, Guiné-Bissau, Mali e Costa do Marfim. De tradição secular, tem seu primeiro registro na literatura em 1799 por Mungo Park em Travels, que a teria ouvido nos distritos do interior da África Ocidental.

Atualmente os Jalis têm dificuldades em encontrar "patronos" que os sustentem e dependem do público, como todo músico e artista. Estrelas pop afro, como Mory Kante e Salif Keita, são de famílias Jali. Harold lamenta que o Jaliya clássico esteja sendo cada vez mais esquecido pela música ocidental moderna e pop africana, mas também comemora um crescimento do desenvolvimento musical do estilo, promovido

pela geração mais jovem de Kora Fola (tocador de Kora). "Realiza muitos experimentos multiculturais e encontra seu caminho no cenário internacional da música mundial, onde orgulhosamente pode apresentar sua arte em todo o mundo", escreve. Uma dessas experiências reuniu Toumani Diabaté aos titãs Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra. O encontro está registrado em vídeo e álbum chamados

A Curva da Cintura. 

O projeto Kora Jaliya tem como objetivo, segundo Harold, "aumentar a conscientização sobre essa forma de arte de alto nível, bem como dar aos músicos do Kora mais oportunidades de viver e desenvolver sua cultura tradicional."

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Para ler sobre
a música Kora

Clique no instrumento

Para ver as músicas do documentário,

clique na imagem e siga a lista

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Toumani Diabaté  representa a mais nova geração de uma das mais representativas famílias de Jali do Mali, que servem como músicos e historiadores há 71 gerações. É filho de Sidiki Diabaté (c.1922-96), eleito Rei da Kora no prestigiado Black Arts Festival Festac em 1977 e ainda hoje uma inspiração para todos os tocadores de kora. (Fonte: Wikipedia)

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