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Política

8 de agosto de 2022

Sanitaristas discutem os desafios da saúde pública em 2023

Os médicos sanitaristas Aparecida Linhares Pimenta, assessora do COSEMS/SP,   Gonzalo Vecina Neto, professor na Faculdade de Saúde Pública da USP; Cláudio Maierovitch, pesquisador da Fiocruz; Reinaldo Guimarães, professor aposentado da UERJ e UFRJ e Gastão Wagner, professor na UNICAMP, discutem os desafios a serem enfrentados no próximo ano pela saúde pública no Brasil. Alvo de um processo já bastante longo de subfinanciamento, o SUS passou a sofrer um "desfinanciamento" no governo Bolsonaro.

O debate foi promovido pelo  Instituto Walter Leser da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo no último dia 22 de3 julho. 

PARA LER A COMPILAÇÃO DOS CONSENSOS CLIQUE AQUI

Proposta do IWL é incluída como diretriz para política de saúde no Brasil a ser tratada na Conferência Nacional de Saúde

  A proposta de criação do Sistema Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora (Sinastt) foi incluída no documento Diretrizes para a Política de Saúde do Brasil, da Frente pela Vida, O documento foi aprovado na última sexta-feira pela plenária final da fase nacional da Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde 2022, promovida pela Frente e que reuniu 1,5 mil pessoas entre lideranças da saúde, representantes de diversas instituições, com diferentes trajetórias, etnias e representatividades na Casa de Portugal, no centro da cidade de São Paulo. Assim, a proposta do Sinastt irá para discussão da 17ª Conferência Nacional de Saúde, prevista para julho do ano que vem.

  Lançada pelo Instituto Walter Leser da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (IWL-FESPSP) há 15 dias no Manifesto IWL-2022, a criação do Sinastt tem como inspiração o Sisan, o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, implantado durante os governos petistas. "É um sistema intersetorial das várias instâncias de governo e principalmente da sociedade, fincado nos estados, municípios e territórios, para que tenha solidez mesmo nas trocas de governo", explica Maria Maeno, médica e coordenadora do GT Saúde e Trabalho do IWL-FESPSP. Além da presença de lideranças importantes da saúde, a Conferência Livre contou também com a participação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (leia mais), para quem Maria entregou uma carta em mãos. "Um apelo para que ele assuma a saúde do trabalhador como uma questão central, de Estado, da mesma forma que assumiu a luta contra a fome", explica.

A resiliência do Sisan a governos hostis aparece nas estatísticas sobre a fome: neste momento, a Penssan, a rede

"Saudações a todos, todas e todes"

Diversidade marcou a plenária final da Rede

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nacional de pesquisa ligada à luta do movimento pela soberania, segurança alimentar e nutricional, é a única fonte confiável para estes números; nos programas locais, que se mantém mesmo com o desmonte das políticas na área promovido pelo Governo Bolsonaro, incluindo a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea).

  A discussão da proposta na 17ª Conferência Nacional de Saúde, em julho do ano que vem, em Brasília, é o primeiro passo para a adoção do Sinastt como política pública no País. Organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), juntamente com o Ministério da Saúde, a Conferência acontece a cada quatro anos e é um espaço de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema da 17ª edição é “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia”. 

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