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DOSSIÊ COVID NO TRABALHO

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Sintomas neurológicos apareceram seis meses depois da infecção

Rosimeire Gonçalves

psicóloga

São Paulo,   47 anos

"Algumas pessoas acham que é besteira, que é exagero, mas sintoma neurológico não é uma coisa muito citada"

  Rosemeire conta que teve COVID-19 provavelmente em novembro de 2020, mas só descobriu em maio de 2021, ao fazer o teste depois de ter tido contato com uma colega de trabalho que se infectou. Esse teste deu negativo, mas mostrou infecção anterior, que ela acredita ter acontecido em novembro, quando “Tive uma dor de garganta muito forte, que não passava com nada”. Ela lembra que emagreceu 8 quilos na época, mas achou que era por conta dos exercícios que vinha fazendo. Com sequelas neurológicas, relata lapsos de memória e certa dificuldade em ter um diagnóstico seguro. “A partir do episódio em maio, uma semana, dez dias depois, quando voltei a trabalhar, estava com esquecimento, memória fraca, não conseguia dirigir”, conta. Diz que melhorou um pouco, mas continua esquecendo coisas muito simples, mas que afetam o seu trabalho. “Algumas pessoas acham que é besteira, que é exagero. Sintoma neurológico não é uma coisa muito citada, falam de sequelas físicas. A única coisa que me conforta é que fui conversar com a neuro, foi uma inciativa minha. Ela explicou que ela também teve COVID e percebe esquecimento e também faz acompanhamento. E que isso vai passar”, conta. Ela ressalta a importância de acompanhar quem teve COVID-19 assintomática.

Ouça o relato completo no podcast ao lado.

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