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15 de agosto de 2025 

Saúde do trabalhador

Três anos encantando corações e mentes

Em três anos de articulações e intenso debate, a proposta de criação do Sistema Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Sinastt) ganhou espaço entre grupos diversos do mundo do trabalho e chega como uma das propostas que o Estado de São Paulo irá apresentar para discussão na 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador,  em Brasília, de 18 a 21 de agosto. Lançada em junho de 2022 em uma reunião aberta do GT de Saúde do Trabalhador do Instituto Walter Leser da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a proposta contou com a adesão de 269 lideranças do setor, 27 sindicatos e 19 organizações do movimento sindical. 

  O primeiro texto é fruto da constatação de profissionais e pesquisadores que integram o GT Saúde do Trabalhador do IWL, de que seria necessário fazer algo diferente do que estava sendo feito há anos.

  Esse texto inicial, apresentado por meio do Manifesto IWL 2022, foi intensamente debatido e aperfeiçoado, com adesões importantes como a do então deputado federal e atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha e outros parlamentares, além das adesões já citadas. Projeto-piloto vem sendo desenvolvido na cidade de Campinas, com a criação da Frente Parlamentar de Enfrentamento a Violências Relacionadas ao trabalho e participação do CEREST, outras instituições públicas, sindicatos e movimentos sociais. Tem servido para identificar dificuldades e barreiras para a implantação de uma politica pública intersetorial que dê visibilidade para a defesa da saúde do trabalhador, ainda negligenciada pelas ações do poder público e da sociedade civil.

“Saúde do trabalhador deve estar no orçamento de todos os ministérios”

  A proposta entregue em 2022 ao então  candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na Conferência de Saúde da Frente pela Vida, em São Paulo, exige o envolvimento do Executivo, com praticamente todos os Ministérios e participação ativa das entidades sindicais e movimentos sociais, além do enraizamento nos estados e municípios, a exemplo do Sisan, o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. “É preciso que a saúde do trabalhador entre nos orçamentos do Ministério da Economia, do Desenvolvimento, da Educação, da Agricultura, da Indústria e Comércio. Só assim teremos uma política de saúde do trabalhador e da trabalhadora realmente efetiva e permanente, imune à troca de governos e mais resistente diante de interesses privados”, diz Maria Maeno, coordenadora do GT de Saúde do Trabalhador do IWL.

“Precisamos ganhar corações

e mentes”

  No âmbito político-parlamentar, além da adesão de nomes de peso como Alexandre Padilha, atual Ministro da Saúde, deputados federais Rui Costa e Vicentinho, e de vereadores de várias 

regiões do País, a proposta foi abraçada pela Câmara Municipal de Campinas.

  O Piloto Sinastt teve início com a aprovação e criação da Frente Parlamentar para Enfrentamento das Violências Relacionadas ao Trabalho, coordenada pela vereadora Mariana

APRESENTAÇÕES 
em Seminários, Congressos e Conferências

Desde a apresentação da carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva,  até tornar-se proposta prioritária de São Paulo na Conferência, o Sinastt foi apresentado, debatido e aprovado como proposta em diferentes fóruns:   

Na pesquisa a médica Maria Maeno, coordenadora do GT de Saúde do Trabalhador do IWL e pesquisadora da Fundacentro, falou sobre o Sinastt em suas apresentações em eventos científicos, com destaque para:

  • 2º Simpósio Brasileiro de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, 2022 (Saúde do Trabalhador como Direito Humano - Intrersetorialidade, saúde e trabalho

  • 13° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, 2022 (O Povo na Definição de uma Política Pública de Saúde do Trabalhador e o Papel Fundamental do Sistema Único de Saúde (SUS), Eixo 07 - Saúde Coletiva e as transformações no mundo do trabalho)

  • Por um Fio - Seminário Internacional de Saúde e Trabalho, 2025 (A Saúde Será Coletiva ou não Será)

  • 19º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (Enabet), 2025 (Trabalho e Saúde: a Pertinência da Temática).

  A proposta foi também discutida e debatida em eventos dos sindicatos e nas conferências, livres e regionais. Entre elas destacam-se a Conferência Livre Nacional do Trabalhador e da Trabalhadora (2023 e 2025), realizada na Fundacentro, as  conferências municipais em várias cidades e a 5ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora de São Paulo. 

Conti (PSOL), juntamente com outros parlamentares do PT e do PCdoB. Com a eleição de novos vereadores em 2022, essa Frente foi renovada e conta com a participação de representantes do CEREST, Fundacentro, MPT e MTE, do IWL-FESPSP, de movimentos sociais e da sociedade civil e da academia.

  A primeira medida foi abrir um canal de denúncia dos casos de adoecimento com acesso livre, universal e sigiloso, em funcionamento experimental desde janeiro deste ano pelo 156 local. O objetivo é diminuir ou reverter o ocultamento de casos e obter um mapeamento real e efetivo do cenário na cidade.  O Cerest Campinas criou um formulário específico para o registro de relatos de violência, acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho e os atendentes do 156 foram treinados para o acolhimento desses casos. As denúncias são encaminhadas para o Cerest, responsável para dar andamento ao caso e garantir que não caia no vazio. 

 

 “É preciso colocar a saúde do trabalhador nos orçamentos dos governos federal, estaduais e municipais”


Acompanhe esse movimento pelo Mural do Sinastt, disponível no nosso site.

Sinastt ganha corpo e vai

ser debatido na 

Conferência Nacional de

Saúde do Trabalhador

AGENDE-SE

Links de transmissão de destaques da programação:​

 

DIA 18 DE AGOSTO

18H00 - Solenidade Mesa de Abertura

14H30Palestra Magna - Luis Carlos Fadel

15H30 - Mesa Eixo I - PNSTT: Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora - Debora Melecchi, Karla Freire, Luis Leão 

 

DIA 19 DE AGOSTO

9H00 - Mesa Eixo II - As novas relações de trabalho e a saúde do trabalhador e da trabalhadora - Diego de Oliveira, Maria Maeno e Ronald Ferreira

​11H00Mesa Eixo III - Participação popular na saúde dos trabalhadores e trabalhadoras para o controle social

Danielle Silva, Eduardo Bonfim e Fernando Pegatto

 

DIA 21 DE AGOSTO

10h30 - Plenária Deliberativa

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