INSTITUTO
WALTER LESER
Saúde coletiva & cidadania
´Solidariedade
01 de fevereiro de 2023
VEJA COMO FOI A REPERCUSSÃO
E leia mais detalhes:
Nota de repúdio e solidariedade da FESPSP
Matéria G1:
Recepção da UFAL: Professor Diego Souza é recebido pelo reitor Josealdo Tonholo
No Sintiefal: Nota de solidariedade ao professor Diego de Oliveira Souza
No Jornal Tribuna Hoje, de Maceió: Professor da Ufal relata momento traumático no México
Toda solidariedade a Diego
O professor Diego de Oliveira Souza e sua família (duas crianças de 1,5 ano e 3,5 anos, a esposa e a sogra), foram barrados pela Imigração no Aeroporto Internacional do México na última semana. Diego dá aulas na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), tem mestrado e doutorado em Serviço Social, é pesquisador bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e já ocupou cargos de gestão na Universidade, como a gerência da Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (Cied), além de membro do GT Saúde do Trabalhador do IWL. Foi ao México para dar um curso, como parte das atividades do seu pós-doc, o que seria a realização de um sonho. "O sonho virou o pior pesadelo da minha vida", disse em mensagem para o Grupo do IWL no final de semana, quando tentava voltar ao Brasil. "Me separaram da minha família. Não explicam nem ouvem nada. Repeti várias vezes que tirei o visto no consulado do Mexico no Rio, mas não ouviam. Explicava que era pesquisador financiado pelo CNPq mas me trataram como um falsificador.", explicou. Diego e família já estão em casa, e o professor foi carinhosamente recebido pela
"Nós fomos barrados na imigração, acusados de portar o visto falso. Tivemos nossos passaportes recolhidos, não só os passaportes, todos nossos pertences, inclusive celular. Minha família foi detida, separada de mim. Eu fui detido em outro setor só com homens. Disseram que tinha separação por gênero, mas a minha esposa relata que lá onde ela ficou tinha homens. Então não se sustenta."
...
"Tiraram tudo meu,
inclusive cadarço de tênis. Até o cadarço dos tênis eles fizeram eu retirar. Eu fiquei lá isolado, incomunicável, nem direito a ligação eu tive. Eu explicava a todo momento que era um pesquisador a serviço do governo brasileiro, que tinha um convite da universidade mexicana, que estava com a documentação. Eles nem me ouviam e nem explicavam o que estava acontecendo comigo, nem o que iria acontecer, apenas que o meu visto era falso"
reitoria da Ufal. Há agora, um movimento para que a Imigração do México reconheça o erro, peça desculpas e repare até onde for possível o mal que provocou.
Família de Diego no aeroporto do México,
obrigada a dormir no chão pelas autoridades