INSTITUTO
WALTER LESER
Saúde coletiva & cidadania
Pandemia
15 de julho de 2020
Bancários decidem pauta de campanha em encontros virtuais
Sob o lema “A distância não nos limita", empregados da Caixa definiram a pauta no último sábado, numa versão online do Conecef. Conferência Nacional dos Bancários acontece no próximo final de semana
A pauta da campanha nacional dos bancários deste ano está sendo definida em congressos e plenárias online sob o lema “A distância não nos limita", que marcou o 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizado no último sábado, e será a palavra de ordem da 22ª Conferência Nacional dos Bancários, no próximo final de semana. No Conecef, os debates foram marcados pela crise do coronavírus, que levou a discussões sobre defesa da vida, saúde e condições de trabalho. Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), “Estamos num ano em que precisaremos de muita luta e muita resistência. Por isso, a nossa pauta de reivindicações foi preparada visando a
LIVE - Dionísio Reis, diretor do Sindicato e Fabiana Uehara Proscholdt, da Contraf-CUT
Eduardo Moreira e Maria Maeno falam em defesa da vida e da saúde
Em defesa da vida, o engenheiro e ex-banqueiro Eduardo Moreira falou sobre a importância de defender a Caixa como banco público. “A Caixa, neste modelo, é o instrumento mais importante, pois chega onde os outros bancos não chegam”, disse. E a médica e pesquisadora em saúde do trabalhador Maria Maeno falou em defesa da saúde, com ênfase na importância da defesa do SUS pelos movimentos sociais e também sobre a necessidade de valorizar os empregados da Caixa. "É preciso um resgate do atendimento de qualidade no serviço público", afirmou, referindo-se à Caixa como um agente importante no desenvolvimento econômico e social do país.
manutenção dos nossos direitos e o avanço contra aqueles que querem acabar com o patrimônio nacional", salientou.
Para a deputada federal Erica Kokay (PT-DF), a falta de comando do governo central, e também de diálogo entre governo federal e os estados e municípios, e a crise ética e sanitária que
vivemos coloca os empregados da Caixa no centro da luta. “O Brasil, com o projeto privatista do governo Bolsonaro, está na contramão do mundo. Nossa soberania está em risco. Neste momento, os empregados da Caixa têm uma função imensa, de assegurar direitos que estão sendo jogados numa bandeja de prata e ofertados ao mercado”, afirmou.