INSTITUTO
WALTER LESER
Saúde coletiva & cidadania
Pandemia
15 de dezembro de 2020
Playlist reúne alguns bons momentos para iluminar as festas que encerram o difícil ano de 2020. Que 2021 seja melhor
Nossa lista de bons momentos de 2020 começou com três registros e um deles é o clipe da artista multicultural Pascuala Ilabaca para a canção El Baile del Kkoyaruna, uma lembrança nostálgica dos movimentos que tomaram as ruas das cidades da América do Sul, parte da playlist de final de ano de 2019, Músicas da Resistência.
Pelas mãos de Pascuala, os visitantes do nosso canal do Youtube descobriram uma das pérolas dessa lista, que reúne o melhor da produção artística de cada país. Trata-se da gravação do show que a dupla uruguaia Los Olimareños fez ao voltar do exílio, em maio de 1984, no estádio Continental, para um público de 50 mil pessoas debaixo de chuva. A dupla formada por Pepe Guerra y Braulio López, surgiu em 1962 como uma atração local da cidade de Treinta y Tres, nas margens do Rio Olimar.
Esse vídeo, com o recital de Los Olimareños, é o nosso atual campeão
Ao lado, vídeo da chegada da dupla, recebida no aeroporto por uma multidão; Acima, foto do palco sob forte chuva, que está no catálogo do Centro de Fotografia de Montevidéu
Vídeo originalmente publicado por Andres AFV
de audiência. Uma pequena avalanche de mais de 3 mil visitantes, record dos records do nosso canal. Virou assim, o quarto bom momento da lista.
Na verdade não se trata de uma retrospectiva, mas momentos de poesia e felicidade que de alguma forma, marcaram ou se relacionam ao ano de 2020, tão cheio de dor e pesar.
Abrimos com Canta, Canta, produção do Movimento Sem Terra e do Levante Popular da Juventude, que juntou militantes à Chico Buarque de Holanda para cantar a esperança, em uma live emocionante.
Em seguida, sonho e fantasia se materializam no caminho do índio, no clipe homenagem de Pascuala aos que são obrigados a sair de sua terra em busca de trabalho.
A vitória do MAS nas eleições presidenciais da Bolívia em outubro, depois de um golpe violento da extrema direita, fecha a lista, como a única e fantástica vitória da democracia sobre a barbárie e opressão vivida esse ano.