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DOSSIÊ COVID NO TRABALHO

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Mineradora provocou explosão de casos em Parauapebas, na Serra do Carajás

Militante no Movimento de Atingidos pela Mineração e atualmente candidato a vereador pelo PSOL, Evaldo Fidelis trabalhou como operador de equipamentos na mina que a Vale mantém na cidade e se contaminou com o coronavírus no final de maio e depois de 30 dias, ainda estava com o vírus. Segundo ele, a forma como a Vale lidou com os trabalhadores infectados como ele fez a doença avançar: "Eles fazem o teste e se dá positivo,

mandam o trabalhador para casa", conta. Fidelis questiona se esses casos estariam sendo incluído nas estatísticas oficiais da cidade e diz que ao voltar para casa sem orientação e condições adequadas, os trabalhadores acabaram espalhando o vírus. No final de maio a cidade viveu uma explosão de casos, que aumentaram cinco vezes em 12 dias, de 574 no dia 18 de maio para 2.809 registrados em primeiro de junho.

Evaldo Fidelis
Operário em mineração, militante do Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM). Demitido pela Vale depois de Diagnosticado com  Covid-19, no final de maio de 2020, no Pará

Ouça o depoimento dado no início de junho

Assista à entrevista dada por ele para o canal local Pebas TV, em que descreve a forma como a Vale estava lidando com os trabalhadores infectados

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